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Marketing do Fla estaciona: quase oito meses sem produtos de R10

Vice de marketing diz que contratos de licenciamento entre o clube e o jogador serão fechados no máximo até a próxima semana

Por Janir Júnior e Richard SouzaRio de Janeiro

Boneco de Ronaldinho Gaúcho no Barcelona (Foto: Reprodução )

Quando Ronaldinho Gaúcho pegou o telefone da mão do irmão e empresário Assis para comunicar pessoalmente a presidente Patricia Amorim que resolvera aceitar a proposta do Flamengo, a dirigente ficou emocionada, as mãos começaram a tremer e ela teve que encostar o carro no acostamento para acreditar no que acabara de ouvir. Quase oito meses depois da chegada do camisa 10, o carro-chefe do Rubro-Negro está estacionado. Além de ainda não ter acertado com um patrocinador master, o clube não licenciou nenhum produto com a marca do jogador, o que renderia verbas para as duas partes envolvidas.

- Estamos para fechar os contratos de licenciamento esta semana, no máximo na semana que vem. Falta definir a relação Flamengo-Ronaldinho, definir o percentual das partes. Serão mochilas, bonés, linha de vestuário, bonequinhos. Vamos fazer uma parceria de produtos do gênero alimentício também - garantiu o vice-presidente de marketing do Flamengo, Henrique Brandão.

Há um mês, houve um encontro entre dirigentes do clube e Assis para tratar do tema. A reunião, realizada numa churrascaria do Rio, apontou os produtos que seriam licencidados, só que nada aconteceu.

O discurso tem sido o mesmo há algum tempo, mas até agora nenhum bonequinho para contar história. A única ação promocional foi a criação de uma bandeira com a imagem de R10. No Vasco, por exemplo, o goleiro Fernando Prass, nome bem menos badalado do que Ronaldinho, já tem sua miniatura à venda. Carlos Alberto também tinha quando estava no clube. Na apresentação de Juninho Pernambucano, além do uniforme oficial, camisas personalizadas do jogador estavam à disposição dos torcedores. O Rubro-Negro recebe apenas royalties da fornecedora de material esportivo com as vendas da camisa 10.

- A demora dessa e outras ações de marketing ocorre porque algumas coisas não podem ser desenvolvidas. Em alguns casos, o Ronaldinho já tem contrato e parceria, como revistas em quadrinho, por exemplo – ponderou Henrique Brandão.

Ronaldinho Gaúcho na derrota do Flamengo (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)

Segundo dados do departamento de marketing do Flamengo, o número de peças compradas pelos torcedores entre janeiro e maio deste ano chegou a 100 mil por mês. A maioria, 65%, de Ronaldinho. Cabe a ressalva de que a camisa já sai da fábrica com o nome e número do capitão.

Em janeiro, o Gaúcho foi apresentado na Gávea diante de cerca de 20 mil torcedores e num palco onde estavam centenas de pessoas, entre elas Valesca Popozuda, Ivo Meirelles, torcedores e dirigentes que nada tinham a ver com a festa. Depois de dizer ‘Tamo junto, agora sou Mengão’, o camisa 10 logo deixou o palco de madeira que parecia frágil diante de tanto peso.

Recentemente, o Botafogo convocou Gerson, o Canhotinha de Ouro, para recepcionar Renato na sua apresentação em General Severiano. Na chegada do volante Airton, campeão brasileiro em 2009, contratado por empréstimo junto ao Benfica-POR, nenhum dirigente apareceu para entregar a camisa ao reforço. A tarefa ficou sob responsabilidade dos assessores de imprensa.  

boneco Ronaldinho Gaúcho Barcelona (Foto: Arquivo Pessoal)

- Não vejo essas apresentações como diferencial. O mais importante é que os jogadores entrem no time para jogar e ajudar o Flamengo a ser campeão. O perigo é fazer oba-oba e o tiro sair pela culatra. Claro que são jogadores importantes, mas isso não faz diferença. É diferente da chegada de Ronaldinho e Thiago Neves - completou Brandão.

Internamente, o departamento de marketing tem sofrido questionamentos. Sobre o patrocinador master, o clube rejeitou recentemente uma proposta de R$ 16 milhões até o fim do ano de uma empresa do ramo de automóveis. 

- Estamos negociando, e pode evoluir na semana que vem - completou Henrique Brandão, na resposta padrão dos últimos tempos.

Nesta terça-feira, o marketing do Fla sofreu uma baixa com a saída do diretor Harrison Baptista. Responsável pelo projeto da contratação de Ronaldinho, ele agora irá cuidar da conta do clube/R10 na Traffic.

Jael, o ‘Cruel’, é o novo atacante do Flamengo

Jogador está na Portuguesa e será emprestado ao clube carioca por um ano

Por Janir Júnior e Richard SouzaRio de Janeiro

Jael (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Jael fez boa campanha pela Lusa no Paulistão
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

O atacante Jael, de 22 anos, vai reforçar o Flamengo. O jogador pertence ao grupo Energy Sports, está vinculado ao Mogi Mirim, mas estava na Portuguesa por empréstimo até o fim do ano. Ele será emprestado ao Rubro-Negro por uma temporada. No início da noite desta segunda-feira, ele confirmou o contato do clube carioca para contratá-lo e aguardava a definição do caso.

- Seria uma grande oportunidade, uma chance de ouro de demonstrar o que sei fazer no clube de maior torcida do Brasil. Estou feliz pelo reconhecimento. Se der certo, pretendo desempenhar o que fiz no Bahia, no ano passado, e na Portuguesa, durante o Paulista e em alguns jogos no Brasileirão da Série B deste ano – disse, por telefone.

Da passagem por Salvador, Jael, que carrega o apelido de cruel, tem lembranças apenas dos gols e dos bons jogos em 2010. No início deste ano, após agredir o então gerente de futebol André Araújo, o atleta foi dispensado da equipe baiana. Ficou sem clube e aterrisou semanas depois no Canindé com a missão de substituir o lesionado Dodô.

No Paulistão, foi bem, fez gols e chegou com a Portuguesa às quartas de final. No início de junho, o atacante foi julgado pelo STJD e pegou cinco jogos de suspensão na Série B. Foi punido por ter desferido um soco em um jogador do Paraná Clube, em jogo realizado no dia 24 de maio, em Curitiba.

Diante da possibilidade de jogar no Rubro-Negro, ele se anima. Principalmente pela companhia de Ronaldinho Gaúcho.

- Já imaginei como seria. É um sonho de criança. Quando ele estava no Barcelona, pensava como seria jogar com ele.

Jael tem passagens por Criciúma, Atlético-MG, Cruzeiro e Goiás. Fora do país, defendeu o Kalmar, da Suécia.

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